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Há quem pratique o bem para lavar a alma, há quem pratique o bem para lavar almas e há quem pratique o bem por lhe estar na alma.
Este é um livro que fala da doença do momento, de cancro, pelas palavras de alguém que o acompanhou de perto. Pessoalmente identifico-me com este livro pois, em tenra idade, vi alguém sofrer com esta terrível doença, ainda sem saber bem as suas complicações.
Uma lição de vida que fala de uma doença que mói quem dela sofre, que fragiliza e cujos tratamentos agressivos contribuem ainda para uma maior fragilidade, alargada também às pessoas que com ela contactam de perto.
André, o autor, conta-nos a experiência que teve com a sua tia Guida, uma tia que considera como mãe e que desenvolveu um cancro diagnosticado já em fase terminal no estômago. Foi deixando a sua própria vida para trás, de forma a poder acompanhar a tia nesta fase tão difícil.
As previsões iniciais eram muito curtas, de apenas três meses, no entanto a tia Guida conseguiu superá-las, tanto as primeiras como as segundas, com a sua força e com a ajuda de quem mais a amava.
Quando o amor que nos liga a alguém é assim tão genuíno, perante a chance de não mais vermos a materialização física da pessoa que amamos à nossa frente, sofremos num vazio difícil de descrever e damos por nós a perdermo-nos na pessoa
Em suma, este é um testemunho cheio de sentimentos de amor, carinho e afeto, usados na luta contra esta doença, que foi enfrentada de frente e sem medos pela tia Guida.
No final, fica a incerteza do desfecho desta história, que infelizmente pude comprovar posteriormente.
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