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BEDA #31: Como correu o BEDA 2017

por Daniela, em 31.08.17

E chegou o último dia do mês, o último dia de BEDA aqui no blogue, um mês com 31 dias e 31 posts.

 

 

Fazer BEDA era algo que queria fazer há algum tempo, mas ainda não tinha ganho a coragem necessária. Comecei a planear esta experiência apenas com alguns dias de antecedência. Apontei várias ideias, que não chegavam para todos os dias, mas que pensava utilizar. Pensei em escrever cada post com dois dias de folga para ter sempre alguma margem no caso de acontecer alguma coisa e não conseguir vir cá. 

E isto aconteceu? Claro que não!

Das ideias que apontei utilizei à volta de metade. Muitas vezes chegava ao dia planeado e achava que aquilo já não fazia sentido. Mudava de ideias. Acabei por ter de pôr a cabeça a trabalhar para conseguir mais ideias. Pesquisei muito, inspirei-me e tirei várias fotografias. As ideias foram surgindo e os textos foram aparecendo. Escrevi com antecedencia sim, mas só na primeira semana. Depois disso, escrevia num dia para publicar no outro. Várias vezes, só terminei o post do dia na hora de almoço desse mesmo dia.

No final, faço um balanço positivo. Consegui escrever todos os dias e publicar sempre a horas. Levo comigo uma experiência enriquecedora que me trouxe momentos tão bons. Coloquei-me à prova e, bem ou menos bem, consegui chegar ao fim. Ajudou-me a trabalhar a criatividade e a escrever mais. 

Não sei se voltarei a fazer BEDA tão cedo. Foi um mês cansativo, as minhas leituras diminuíram drasticamente. Mas foi bom vir a este cantinho e partilhar tanto. Foi ótimo ver e sentir o vosso apoio. Obrigada de coração!

Para quem está a pensar fazer BEDA, força! Dá trabalho e consome tempo, mas vale muito a pena experimentar. O que pode acontecer? Falhar alguns dias. Não focar em muitas outras coisas. O mês será diferente. Mas vale a pena.

Vamos lá ver o que partilhei convosco este mês.

 

BEDA #1: Blog Every Day August

BEDA #2: De Mês a Mês | Julho

BEDA #3: TBR | Agosto

BEDA #4: 5 Personagens Femininas da Literatura

BEDA #5: O Rouxinol, de Kristin Hannah

BEDA #6: 5 Livros que Adorei Ler

BEDA #7: 101 With Books #2

BEDA #8: Livros que é uma vergonha ainda não ter lido

BEDA #9: O Enígma das Cartas Anónimas, de Agatha Christie

BEDA #10: As Minhas Manias Literárias

BEDA #11: Livros para ler antes de ver o filme

BEDA #12: Um dia especial

BEDA #13: Para a Minha Irmã, de Jodi Picoult

BEDA #14: Escritores que conquistam

BEDA #15: As Capas mais bonitas da minha estante

BEDA #16: Projeto Grimm

BEDA #17: O Luto de Elias Gro

BEDA #18: A ler...

BEDA #19: 5 livros da minha lista de livros que quero ler

BEDA #20: TAG | TBR Intimidante

BEDA #21: Oníria, de Joana Santos Silva

BEDA #22 : 5 Sinais de que estás a ter uma má experiência literária

BEDA #23: 7 calhamaços da minha estante por ler

BEDA #24: Algumas Desilusões Literárias

BEDA #25: O Terceiro Gémeo, de Ken Follett

BEDA #26: Livro Físico vs. E-Book vs. Audiobook

BEDA #27: Projeto para Setembro | Pottermania 2

BEDA #28: TAG | Confissões de um Bibliófilo

BEDA #29: O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry

BEDA #30: 5 Livrólicos da Ficção

 

Os dias 6, 7, 8 e 10 foram dos que tiveram mais feedback. Os dos dias 4, 11 e 20 foram dos mais vistos.

Obrigada, mesmo!

Agora, o ritmo vai diminuir, já não vou escrever todos os dias. Mas vou tentar escrever mais do que antes. Arranjar outras coisas sobre o que falar, como fiz este mês.

Digam-me, o que gostaram mais de ver no blog?

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BEDA #30: 5 Livrólicos da Ficção

por Daniela, em 30.08.17

Hoje trago-vos 6 personagens que têm consigo o amor aos livros. Podemos encontrá-los tanto em livros como em filmes ou séries.

 

Hermione Granger

 

 

Uma das protagonistas da saga Harry Potter, Hermione sempre soube o poder dos livros. Sem ela, e sem os livros, a história não teria sido igual, os seus dois amigos não teriam quem os ajudasse nos sarilhos em que se metem. Ela absorve todo o conhecimento que pode, chegando até a frequentar várias aulas ao mesmo tempo para conseguir saber sempre mais. O mundo podia estar virado ao contrário que ela procuraria sempre as respostas nos livros. É uma "sabichona insuportável", que lê os livros obrigatórios, os complementares e os que procura encontrar por puro prazer, sem qualquer tipo de obrigação.

 

 

Liesel Merminger

 

 

A nossa protagonista de A Rapariga que Roubava Livros. O nome deste livro diz tudo, não é verdade? Em plena segunda guerra mundial, Liesel reencontra a esperança nos livros. Mesmo sem saber ler, ela procura-os, encontra-os e força-se a aprender cada vez mais. Com eles, transmite a sua esperança a outros, que esperam para ouvir as suas histórias. O refúgio dela tornou-se no de muitos mais.

 

 

Tyrion Lannister

 

 

Da minha adorada saga As Crónicas de Gelo e Fogo. Uma personagem que prima pela sua inteligência, que vai alimentando através dos seus livros, e que nunca precisou de levantar uma espada para ganhar uma batalha. Com ele aprendemos que a maior e melhor arma que podemos levar connosco é a sabedoria e o conhecimento que ganhamos com os livros.

 

 

Sam Winchester

 

 

Sobrenatural é assim. O Sam procura as informações nos livros sobre os monstros que ele e o irmão encontram. O irmão implica com ele por ser tão livrólico e ele responde dizendo que o Dean é que não lê nada. O Sam é um leitor muito substimado. Esta série inspirou livros, ao contrário do que é comum acontecer. Primeiro sái a série e depois os livros, no entanto, penso que ainda não chegaram a Portugal.

 

 

Belle

 

 

A princesa de A Bela e o Monstro. Quem não queria aquela biblioteca acompanhada da escada que desliza sobre ela? Apesar de todas as críticas, ela continua fiel aos seus livros e até tenta ensinar as crianças a ler. É a sua paixão, os livros, e leva-a consigo onde quer que vá.

 

Conhecem outros livrólicos ficcionais que adorem? Contem-me tudo nos comentários!

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"Os homens já não têm tempo para conhecer o que quer que seja. Compram coisas feitas nos comerciantes. Mas como não existem comerciantes de amigos, os homens já não têm amigos."

  

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É um livro que quase toda a gente leu ainda em criança. Eu li-o agora, pela primeira vez. Já muito foi dito sobre ele, pelo que não me irei alongar.

Escrever livros infantis, ao contrário do que possamos imaginar, não é tarefa fácil. Significa conseguir escrever uma história que consiga captar a atenção dos mais pequenos e ainda que agrade aos crescidos.

Este é um livro muito bem escrito que nos mostra a perceção do mundo aos olhos de uma criança. Esta criança mostra-nos o quão ridículas podem ser as coisas que os adultos dizem e fazem. 

Aprendemos a ser criativos e a ver para além das primeiras impressões através do seu desenho de um elefante dentro de uma jibóia, que todos os crescidos pensaram que era um chapéu.

A sermos bons e fiéis para quem confia em nós, como o principezinho sempre foi para com a sua rosa.

A escrita é muito cativante e fluída. As ilustrações são lindas e acompanham-nos ao longo de todo o livro. Um livro obrigatório e recomendado para todas as idades, embora eu tenha pena de não ter tido a oportunidade de o ler em criança.

 

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."

 

"Tornaste-te para sempre responsável por aquilo que cativaste."

 

"Corremos o risco de chorar um pouco se nos deixarmos cativar."

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Hoje vou responder a uma TAG que encontrei online. Depois de pesquisar um bocadinho descobri a sua origem no youtube, aqui. Já havia uma tradução para português, no entanto verifiquei que algumas perguntas foram modificadas. Tentei traduzir então novamente, provavelmente não está a 100% mas a essência está cá. É uma tag que fala um bocadinho daquilo que somos enquanto leitores. Achei interessante. Vamos lá!

 

1. Que género literário normalmente evitas?

Por norma leio de tudo um pouco. Não tenho géneros que odeio nem que diga que nunca vou ler. Mas posso referir como aqueles que leio menos os livros de auto-ajuda e os romances eróticos.

 

2. Qual o livro da tua estante que tens vergonha de ainda não ter lido?

Não que tenha vergonha, porque todos terão a sua vez mais dia menos dia. No entanto posso referir como livro que já devia ter lido o Mataram a Cotovia, de Harper Lee.

 

3. Qual o teu pior hábito literário?

Um deles será um que todos os leitores têm: continuar a comprar mais livros mesmo tendo muitos por ler na estante. Um mais particular será o facto de não gostar de deixar capítulos a meio, o que por vezes me leva a chegar atrasada a certos sítios.

 

4. Leste todas as cópias para opinião que te foram enviadas?

Penso que esta pergunta se refere a livros enviados pelas editoras para lermos e partilhar a opinião. E sim, li sempre os livros que me foram enviados por editoras, tenho apenas um por ler que me foi enviado no mês passado. No entanto, tenho a intenção de o ler.

 

5. Qual o livro mais caro da tua estante?

Sinceramente, não sei. Mas provavelmente será o Moby Dick.

 

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6. Compras livros em segunda mão?

Se estiverem em bom estado, claro. Em grupos de facebook, ou em sites como o OLX, encontram-se grandes livros a preços pequeninos.

 

7. Qual é a tua livraria preferida?

Não tenho uma livraria preferida, mas costumo comprar os meus livros sempre na mesma: Bertrand. Apenas por ser a que está mais perto e acessível durante um maior período de tempo. Das que já visitei e adorei, refiro a Livraria Lello, no Porto, e a Livraria Arquivo, em Leiria.

 

(Livraria Arquivo)

 

8. Qual é a tua livraria online preferida?

Não compro livros em livrarias online, pelo que não tenho como responder a esta pergunta.

 

9. Tens algum orçamento para gastar em livros?

Não estipulo nenhum valor limite para gastar em livros. Apenas tenho o meu objetivo este ano de comprar apenas 12 livros. Só faltam 2!

 

10. Quem marcas para responder a esta TAG?

Vou marcar para responder a esta TAG a Carolina, a Cláudia, a Sandra e a Cristina.

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Olá caros leitores!!!

No post de hoje venho-vos falar do Pottermania 2, de voltar ao ambiente criado pela J.K.Rowling através deste projeto, organizado pelas Marauders e pela Cláudia, que irá decorrer nos meses de Setembro e Outubro.

 

 

Os objetivos são essencialmente ler os livros, ver os filmes e responder aos desafios que as meninas nos irão lançar, sem qualquer tipo de obrigatoriedade, claro.

As incrições estão abertas apenas até ao dia 30 de Agosto, e podem inscrever-se na página das Marauders ou no blog da Cláudia.

Ainda não sei tudo o que vai acontecer, mas já foi divulgado que os participantes irão ser divididos em equipas, de acordo com a sua casa de Hogwarts, e que cada equipa terá vários desafios para responder. Com os livros, filmes e desafios acumulam-se pontos e no final elege-se o grande vencedor.

A minha casa é Gryffindor. Vou lutar por ela!

Eu vou ler as minhas edições traduzidas em português, aquelas primeiras lançadas pela presença logo no início. Em princípio vou ler e ver os filmes de forma intercalada, ou seja, ler o primeiro livro e depois ver o primeiro filme, ler o segundo livro e ver o segundo filme e por aí adiante.

 

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Estou muito muito entusiasmada para começar, entrar novamente neste mundo vai ser maravilhoso e vou aproveitar ao máximo tudo o que este projeto trouxer. Vão ser dois meses dedicados a Harry Potter e espero conseguir colocar vários posts sobre este mundo aqui no blog.

Não podia começar em melhor dia, não acham? 

Corram a inscrever-se que está quase a acabar o prazo!

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Sou uma leitora tradicional, prefiro e sempre vou preferir os livros físicos. Entrar em livrarias "só para ver" é um dos meus hobbies preferidos. Olhar para a estante recheada de livros é ótimo, não concordam?

No entanto, sinto que enquanto leitores nos devemos adaptar à evolução das técnicas de leitura e experimentar novos formatos. Se podemos optar por não o fazer? Óbvio. Se podemos não gostar? Claro que sim. Se os livros físicos vão acabar por causa dos e-books e dos audiobooks? Isso é um disparate. Grande.

Fui contra os e-books durante muito tempo e contra os audiobooks ainda mais tempo. Os e-books não são livros verdadeiros, os audiobooks nem sequer se lêem eram algumas das coisas que pensava. No entanto, a literatura é muito mais do que isso. O que interessa é conhecer os livros e conhecer os autores, a paixão pelos livros não se mede pelo formato de leitura que escolhemos.

Tive oportunidade de ler o meu primeiro e-book quando este me foi disponibilizado por uma editora. Afinal, gostei da experiência. Aproveito muitas vezes as pausas para lanche no trabalho para ler um bocadinho, por exemplo. Comecei várias vezes a deixar o livro pesado em casa e a levar um e-book no telemóvel "em caso de necessidade". 

Relativamente a audiobooks, tenho pouca experiência: nunca ouvi um livro inteiro. São difíceis de encontrar em português e ainda não me desenrasco assim tão bem a inglês. Pretendo passar a utilizá-los mais, encontram-se vários no Goodreads, por exemplo. Por outro lado, pode até ser uma boa forma de melhorar o meu inglês.

Hoje vou enumerar algumas vantagens que cada um destes formatos nos trazem. Apenas baseadas na minha opinião pessoal, claro.

 

 

Livros Físicos

 

 

  • Não há nada como entrar numa livraria ou numa biblioteca, virar as páginas, ler um bocadinho aqui e ali e acabar por ser conquistada por ele. E claro, trazê-lo para casa.
  • A sensação de ter o livro na mão, a textura das páginas, o cheiro a novo diferente para cada editora ou o cheiro envelhecido dos livros já desfolhados várias vezes. 
  • Ir criando a biblioteca pessoal, ter várias estantes tão cheias de livros que dá vontade de sorrir só de olhar. 
  • É mais difícil perder a concentração com livros físicos, não há a tentação da internet sempre a espreitar nem a possibilidade de "deixar de ouvir".
  • É também o único formato que é aceitável dar como presente, trocar por outro livro ou revender depois de ler.

 

 

E-books

 

 

  • São leves e fáceis de transportar para qualquer lado. Podemos levar 2 ou 20 livros atrás que o peso é o mesmo.
  • São mais confortáveis e ergonómicos. Nada de posições desconfortáveis e dores de costas. O tipo e tamanho da letra também pode ser adaptado à nossa medida.
  • São muito mais baratos e existem milhares de e-books gratuitos por aí.
  • Não se estragam na mala e duram para sempre. Podem ser sublinhados sem estragar.
  • Não é preciso marcador e a leitura é atualizada em todos os dispositivos. 
  • São muito interativos, podendo ter links funcionais p.e. para a página do autor, sites ou músicas citadas.

 

Audiobooks

 

 

  • Os melhores para quando não podemos usar as mãos ou os olhos. A conduzir ou a andar na rua, por exemplo. Claro que também há doidos que utilizam livros físicos a andar na rua, o que não aconselho.
  • Uma ótima forma de otimizar o tempo, já que não é necessário estar parado para ouvir um audiobook. Há quem os utilize enquanto faz as tarefas domésticas, o que não resulta com todos, claro. A concentração tem de existir.
  • Temos a certeza de perceber bem a pronúncia de certos nomes ou dialetos referidos.
  • Certamente perfeito para algumas leituras, p.e. as peças de Shakespeare.
  • Bons também para leituras intimidantes, quer seja pelo seu tamanho ou por outro motivo qualquer.

 

Concluindo, estes três formatos adaptam-se a alturas diferentes e a pessoas diferentes. Não há problema nenhum em preferir qualquer um deles, o importante é que o gosto pela literatura perdure.

Não há um formato superior aos outros, apenas leitores que preferem este ou aquele. Aquele com que cada um se sentir confortável será sempre a escolha mais acertada.

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A cientista Jeannie Ferrami estuda gémeos e avalia através destes de que forma a tendência para a violência e agressão pode nascer com o indivíduo e depender da sua herança genética ou depender do meio onde são criados. Para isso, procura gémeos univitelinos (os comummente chamados de gémeos verdadeiros), mais particularmente gémeos separados à nascença.

Durante a sua investigação, depara-se com um caso singular: dois homens aparentemente gémeos univitelinos e perfeitos para a sua investigação, já que um deles se encontra preso e outro a estudar direito na universidade, são filhos de mães diferentes e nasceram em dias e hospitais diferentes. 

Será apenas um simples caso de adoção em que os pais optaram por não contar ao filho ou estará ela prestes a descobrir algo muito mais grandioso?

Este foi o meu primeiro contacto com o autor e fiquei bastante contente por conhecê-lo e por ler este livro. A sua escrita cativante e fluída, porém simples, prendeu-me desde as primeiras páginas. Quero certamente ler mais livros de Ken Follett.

São retratados vários temas ao longo do livro, cada um com a sua porção de importância para a história, que tornam a leitura muito interessante. Alzhaimer e a sua repercussão na família do doente, assédio sexual e violação, preconceito racial e social, eugenia ou corrupção no meio académico são alguns deles. O tema mais interessante e importante para a história só é referido mais perto do final, pelo que não o vou revelar para não estragar a leitura a ninguém, mas asseguro que vale a pena.

Há ainda lugar para o romance, a nossa protagonista acaba por se apaixonar por um dos gémeos inscritos para a sua investigação, no entanto esta relação é interessante de analisar e não estraga em nada o livro.

As personagens são muito bem construídas, com problemas de vida reais que formam pequenas histórias paralelas à trama principal.

Aviso-vos, não guardem as emoções para o fim, o final não é de todo a parte mais emocionante do livro nem está muito trabalhado, ou talvez esta opinião se deva ao facto de todo o livro ser igualmente bom.

A escolha do título é interessante, quem leu vai perceber, quem não leu não pode deixar de descobrir. É um livro que recomendo vivamente.

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Hoje trago-vos alguns dos livros que me desiludiram quando os li. Começo por dizer que não são livros maus, apenas não funcionaram para mim. São livros adorados por muitos, mas também acredito que houve mais pessoas que, tal como eu, se desiludiram.

 

 

Prometo Falhar, de Pedro Chagas Freitas

 

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Dei-lhe na altura três estrelas, hoje acho que foram demasiadas. Podem ler a minha opinião aqui. Comprei-o pouco depois de sair e demorei imenso tempo a terminá-lo. Frases feitas e muita repetição do mesmo. "O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. O amor." e bla bla bla. Tanto amor e tão pouca variedade, num livro de contos, tornou-o aborrecido e demorado.

 

 

Compaixão, de Jodi Picoult

 

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Tinha ótimas referências da autora, apesar de na altura ter lido apenas Frágil, que adorei. Neste Compaixão a experiência não se repetiu. A autora tinha um tema perfeito para explorar e escrever um livro de tirar o fôlego. Uma mulher a sofrer com uma doença em fase terminal, pede ao marido que a mate e acabe com o seu sofrimento. Uma grande luta entre a ética e a moral. Infelizmente, a autora não conseguiu aproveitar o tema que tinha em mãos e acabou por tornar o livro num romance de cordel barato sem grandes acontecimentos. Encontram a minha opinião aqui.

 

 

 

O Diário da Nossa Paixão, de Nicholas Sparks

 

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Um livro referido por pessoas de todo o mundo, que o descrevem como emocionante e choram a lê-lo. Recebeu as cinco estrelas da maioria que o classificou no Goodreads. A mim não me cativou, achei até que estava mal escrito e não me emocionou por aí além. Na altura dei três estrelas, ainda penso o mesmo. Podem ler a minha opinião aqui.

 

 

Paris é uma Festa, de Ernest Hemingway

 

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Um escritor com grandes referências do qual nunca tinha lido nada. Gostei da escrita e de conhecer o autor, mas não gostei muito deste livro. Esperava mais e melhor e não encontrei o que procurava. Faltou o fio condutor à história. Talvez me falte visitar Paris primeiro ou conhecer outras obras deste autor, e aí sim poderei desfrutar deste livrinho. Encontram o meu texto de opinião aqui.

 

 

Orlando, de Virginia Woolf

 

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Outra estreia minha com uma autora. A escrita é rica e poderosa, mas falta ao livro linearidade. Achei-o muito confuso e aborrecido, li alguns parágrafos na diagonal para conseguir chegar ao final. Não gostei e não penso pegar em livros de Virginia Woolf tão cedo. Como disse aqui, o que gostei mais foram as passagens sobre a literatura e sobre os livros e achei muito interessante as comparações feitas entre homens e mulheres.

 

 

E vocês, gostaram dos livros que citei? Quais foram as vossas maiores desilusões?

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Hoje venho mostrar os maiores livros que tenho na estante por ler. Alguns já mostrei aqui no blog, outros não. É verdade, eu sou uma pessoa facilmente intimidada com o tamanho dos livros. Mesmo que queira muito ler, acabo por deixar os maiores para trás. Espero que isto mude num futuro próximo, veremos. Então, hoje decidi que os calhamaços que vou mostrar têm uma quantidade de páginas superior a 600. Vá, confessem lá que também vos dá medo, não posso ser a única!

 

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A Bíblia de Barro, de Júlia Navarro

 

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O primeiro livro que venho mostrar tem 661 páginas e foi-me oferecido no Natal passado.

Sobre a autora já ouvi maravilhas, principalmente acerca do livro História de um Canalha que, diga-se de passagem, também é um calhamaço jeitoso. Claro está, não é opinião geral.

Sobre este livro em particular não sei grande coisa. Foi editado pela Bertrand Editora, é um Thriller Histórico (acho que nunca li nenhum), onde "uma das maiores descobertas de sempre está prestes a acontecer" e onde encontramos "traficantes de arte, agências internacionais de assassinos contratados, o mundo da arqueologia e os seus segredos...". Isto tudo sem abrir o livro.

 

 

Moby Dick, de Herman Melville

 

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O segundo livro tem 674 páginas mais anexos, dando um total de 704.

Da editora Guerra  & Paz, desta coleção linda de clássicos. Tenho este livro há pouco tempo e penso que será um dos primeiros calhamaços que vou ler desta lista.

As opiniões dividem-se, alguns amam e outros odeiam. Muitos se queixam das sucessivas descrições à caça da baleia. Quero ler e formar a minha opinião, mas ainda não sei quando será.

 

 

Para Onde Vão os Guarda-Chuvas, de Afonso Cruz

 

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O terceiro livro que venho mostrar tem 670 páginas.

Comprei este livro por recomendação da Cláudia, mas ainda não o li. Estou certa de que será uma boa leitura, estou a pensar lê-lo em Novembro.

Tenho a versão ilustrada da editora Companhia das Letras, que tem mais algumas páginas que a versão normal e é muito mais bonita com várias imagens e fotografias ao longo do livro. 

 

 

Brisingr - Christopher Paolini

Herança - Christopher Paolini

 

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O quarto livro e quinto livros têm respetivamente 800 e 836 páginas.

Os últimos dois livros da tetralogia Ciclo da Herança, que já comecei há alguns anos. São livros de fantasia que acompanham Eragon, um jovem de 17 anos, e o seu dragão, Saphira.

Quero terminar esta saga, mas ainda não sei quando isso irá acontecer.

 

 

O Conde de Monte-Cristo, de Alexandre Dumas

 

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O sexto livro tem 959 páginas.

Tenho muita curiosidade em ler este livro, mas para além destas páginas todas, o tamanho de letra e espaçamento entre linhas também é muito pequeno. Isto tudo torna este livro, aos meus olhos, assustador. Penso que será uma boa leitura, mas que ainda vai demorar a acontecer.

Foi adaptado ao cinema num filme dirigido por Kevin Reynolds, em 2002. Já vi fragmentos do filme, mas nunca o quis ver completo. Quero ler primeiro o livro.

 

 

Contos Completos, dos Irmãos Grimm

 

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O último livro desta lista tem 998 páginas.

A edição da Círculo de Leitores que nos traz os contos tão conhecidos dos Irmãos Grimm. Penso que não são as histórias originais, mas também não são as histórias cor-de-rosa que costumamos ouvir. Não acho que seja adequado para as crianças.

Sobre este livro, irei em breve começar o meu Projeto Grimm, do qual falei aqui.

 

 

E pronto, estes são os maiores livros da minha estante. Já leram algum deles? E na vossa estante, têm muitos calhamaços?

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Eu não sou de deixar livros para trás. Não me lembro do último livro de que desisti da leitura. Tento sempre continuar. No entanto, sei quando um livro está a ser uma má experiência. Em baixo, cito cinco momentos que já me aconteceram e que, acredito, acontecem a todos os leitores.

 

1. Quando o livro dá sono

Cada vez que tentas ler aquele livro, acabas por fechar os olhos. Passa meia hora e ainda não leste duas páginas, pensas constantemente que nunca mais acaba. O melhor é colocar este de lado e tentar ler outra coisa, fazer outra leitura ao mesmo tempo para ir variando.

 

 

2. Quando passa um quarto do livro a história não está a entrar

Quando já leste uma boa parte do livro mas a história ainda não faz sentido. As personagens não ligam umas com as outras e a trama não combina com elas. Pode ser que não seja a altura ideal para este livro, ou pode ser que ele não seja de todo adequado para o leitor.

 

3. Quando se volta atrás várias vezes

Provavelmente porque não te consegues concentrar naquele livro. Se te distrais facilmente com essa leitura, talvez não seja a altura certa para a fazeres.

 

4. Quando a escrita do autor não se adequa

Quando não te consegues adaptar à escrita do autor e cada linha é pior que a anterior. Aquela escrita não combina contigo, não gostas da forma como as coisas são transmitidas. Em relação a erros ortográgicos ou de edição, isso já é outra história.

 

 

5. Quando o livro se torna uma obrigação

A que me acontece mais vezes. Queres acabar o livro e forças a leitura, embora não esteja a ser prazeirosa. O que pode ser um erro. Provavelmente é.

 

E pronto. Qual destas vos acontece mais vezes? E que outras mais vos acontecem que não estão aqui escritas?

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