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Sobre o livro...
Este livro faz parte da lista 1001 Livros para ler antes de morrer. É o terceiro livro que li do autor e, até agora, o melhor.
Aos 24 anos, Veronika decidiu que já tinha vivido tudo o que lhe fora permitido viver e tentou o suicídio por ingestão de uma grande quantidade de comprimidos para dormir. Ao ser encontrada ainda com vida, Veronika não consegue cumprir o seu objetivo e acaba internada em Villete, um asilo novo do qual é sabido que quem para lá entra não volta a sair.
Vários temas são abordados além do suicídio, como a depressão, a esquizofrenia e a síndrome do pânico, cada um deles associado a uma história e a uma personagem. São ainda abordados tratamentos pouco convencionais utilizados há muito tempo atrás, como é o caso do Choque de Insulina e a Terapia de Choque.
Há passagens depressivas e excertos muito filosóficos, pelo que compreendo quem não gostou do livro por causa desses aspetos. Paulo Coelho tenta transmitir-nos as suas ideias sobre a mente humana e sobre a loucura, a influência das nossas escolhas e o quão importante são as aparências no mundo atual.
A leitura foi viciante, dei por mim a querer saber sempre mais e a ansiar para saber o final. Este foi um pouco diferente do que esperava, e a mensagem do final mais filosófica.
Deixo um excerto que acredito ser uma das mensagens que o autor quis transmitir.
Porque quando todos sonham e só alguns poucos realizam, o mundo inteiro sente-se cobarde.
...e a adaptação
Podem ver o trailer aqui. Por alguma razão, não está a dar para colocar vídeos...
O filme também é bom, embora faltem pedaços do livro.
As personagens foram bem criadas e quase todas como tinha imaginado com a exceção da Zedka, uma das pacientes do asilo, que sofre de depressão mas que imaginei mais velha e mais sã, quase em fim de tratamento.
Gostei bastante do Eduard, embora a história dele tenha certas diferenças em relação ao livro. Veronika tem também um grande crescimento ao longo da história, tanto no filme como no livro, e foi bem interpretada. O Dr. Blake, interpretado por David Thewlis também me surpreendeu.
É um bom filme e a carga filosófica continua também aqui.
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