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Começou por ser uma adaptação contemporânea do romance clássico de Eça de Queirós e o pano de fundo passou a ser um bairro social de Lisboa cheio de problemas em pleno século 21. Este era o desafio e, visto assim, bastante promissor. Foram preservados os nomes dos personagens e apenas alguns aspetos abordados na obra. Outras histórias paralelas foram adicionadas, enquadrando-se no estilo de vida do bairro social.

Amaro (Jorge Corrula) chega a Lisboa para substituir um falecido padre e instala-se na casa da Joaneira, onde conhece a sedutora Amélia, interpretada por Soraia Chaves. Neste caso, é Amélia que seduz o padre, que tenta a todo o custo suprimir os seus desejos. Para atrair espectadores e para fazer render o filme foram introduzidas no filme uma quantidade infinita de cenas eróticas que não fazem o menor sentido em que na maioria delas fiquei a pensar "Como raio é que eles foram parar à sacristia?".

A crítica à igreja está lá, bastante intricada principalmente no cónego Dias e também no padre Amaro.

A banda sonora é carregada de hip-hop português, digamos que uma péssima escolha para as cenas referidas acima. As representações são na sua maioria fracas, sendo que as cenas também não ajudaram. Gostei do Nicolau Breyner, Rui Unas e do Nuno Melo. O Jorge Corrula também se esforçou, embora tenha sido piorzinho que estes. 

Penso que o talento dos atores poderia ter sido muito melhor aproveitado se o guião tivesse sido melhor - o que era totalmente possível. O Eça de Queirós não está orgulhoso, de certeza.

O livro era capaz de dar uma ótima série, se fosse mais concentrado no conteúdo e nas críticas presentes no livro do que nas relações íntimas e cenas chamadas eróticas.

 

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Comecei este livro no âmbito do desafio A Volta ao Mundo em Livros, que nos desafiou a escolher um livro de um escritor francês. Este livro é de José Frèches. Está a ser uma leitura demorada, mais por não lhe dedicar muito tempo do que outra coisa.

Existe um mercador rico que decide investir um balúrdio num Disco de Jade sem qualquer razão aparente. Os personagens têm nomes como Profundeza do Vale, Difunde a Luz, Ritual Imutável, Eterno Desgosto, Perfeição Natural ou Dente Fácil. Designações estranhas como Sublime Porta Traseira.

Passado na China, no meio de salteadores de campas, lutas de cavalos e negociações estranhas. Existe ainda o rei Zhong, esquecido e velho, que anda no entanto metido com a nora.

É difícil fixar os nomes dos personagens, ainda mais quando existe uma Difunde a Luz e uma Fonte de Luz. Já me baralhei algumas vezes e tive de voltar atrás.

Ainda não dá para ter uma ideia daquilo que o livro retrata, vou agora na página 138 e não sei o que esperar. Apareceu no entanto, Gavião Púrpurea, designado como cavalo celeste, numa das corridas. Penso que talvez venha a ser relevante para a história. O facto de o mercador rico ter investido tanto dinheiro naquela jóia continua um mistério.

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Bla bla bla #3

por Daniela, em 12.02.17

Continuo a ler o primeiro livro da trilogia O Disco de Jade. Parece que não está a fluir, mas também lhe tenho dedicado pouquíssimo tempo. 

Ando a pensar a começar várias leituras ao mesmo tempo. Para testar. Se me traz vantagens, se consigo avançar mais rapidamente nas leituras. Talvez fixe um livro para ler antes de dormir e outro para ler às refeições ou para levar comigo para cafés ou filas de espera. Ou talvez decida o que quero ler conforme o estado de espírito. Não sei se correrá bem, ainda estou a ponderar.

Sempre me apaixonei por uma história de cada vez, no entanto, se não experimentar o outro lado nunca vou saber o que corre melhor para mim.

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De Mês a Mês | Janeiro de 2017

por Daniela, em 09.02.17

Aqui estou eu mais uma vez a escrever sobre os livros do mês anterior. 

O primeiro mês do ano pôs-me em contacto com dois livros, um de não-ficção e um clássico.

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Li O Crime do Padre Amaro em conjunto com os membros do Clube dos Clássicos Vivos. A história de um padre sem vocação que se cruza com uma jovem inocente e crente. Foi uma boa experiência e a troca de ideias foi ótima. Vou querer participar mais vezes. 

Li também Tia Guida, um livro de parceria que recebi da Chiado Editora, um não-ficção que toca no tema do cancro por quem o acompanhou na primeira pessoa.

 

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O Crime do Padre Amaro é um livro do escritor Eça de Queirós que dispensa apresentações.

Amaro, um padre sem vocação é obrigado a seguir esta via por imposição familiar, até que encontra Amélia, uma rapariga inocente de 24 anos.

Tem como pano de fundo a cidade de Leiria, abrangendo principalmente o ambiente cristão, e é uma crítica feroz aos vícios da época, à vida abastada da burguesia e aos abusos do clero.

Narrado na terceira pessoa, é-nos possível saber o que cada personagem está a sentir, a pensar ou a fazer. As beatas estão altamente presentes e criticadas no livro, sendo algumas tratadas severamente com nomes grosseiros. É difícil conseguir simpatizar com alguma das personagens, todas elas nos são apresentadas de uma forma muito sarcástica e criticada.

A corrupção pelos associados à igreja, a quebra do celibato dos padres, os jogos de aparências e o moralismo fingido são temas muito presentes e constantemente trazidos ao de cima. A diferença entre o que pregam e o que fazem é enorme. O poder conseguido através do uso da religião. A hipócrisia e a verdade fingida.

No entanto, é no último capítulo do livro que a crítica se torna mais severa, e onde um clima de miséria e prostituição é caracterizado com uma enorme paz numa conversa que envolve dois personagens pertencentes ao clero e um conde, pertencente à burguesia.

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Bla bla bla #2

por Daniela, em 02.02.17

Terminei de ler O Crime do Padre Amaro. Primeiro livro do ano para o Clube dos Clássicos Vivos lido, espero continuar a conseguir participar sempre! Gostei muito deste livro. Vi o filme ontem. Odiei. Não encontrei nem um bocadinho de Eça de Queirós. Faltaram personagens importantes e foram adicionadas outras.

Estou agora a ler o primeiro livro da trilogia O Disco de Jade para o desafio A Volta ao Mundo em Livros. Encontrei-o há uns anos, no dia do livro, num saquinho da Bertrand. Ainda estou no início.

Tenho utilizado muito o meu Bullet Journal. Adicionei este mês uma página para o Gratitude Log, para ver como corre. Alterei também algumas coisas no meu Tracker, para tentar que resulte melhor para mim. O melhor é que posso ir sempre adaptando as coisas à minha medida e, se não resultar, tentar outra coisa.

Os objetivos que tinha para Janeiro foram todos cumpridos. Este mês vai ser mais difícil, o dinheiro não estica, mas espero conseguir tudo a que me propus.

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